Doutoranda do IFF/Fiocruz é contemplada no Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2022


A Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), divulgou, no dia 28/9, o resultado do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (Poct). Ao todo, foram 11 teses contempladas em diversas áreas, sendo uma delas da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher (PGSCM) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Rosilene Aparecida dos Santos, com o título "Crianças que não veem o sol".

A tese, premiada na área de Saúde Coletiva, tem como intuito compreender como é a vida das crianças em hospitalização de longa duração e todo o contexto de cuidado e tratamento que lhes é oferecido de forma interativa e interprofissional. O trabalho destaca quatro aprendizados principais: a necessidade de privilegiar crianças e adolescentes em condições complexas de saúde; a importância de investir na trilha do desenvolvimento biotecnológico e médico que valoriza a vida humana; a urgência de repensar o ambiente hospitalar para torná-lo confortável e amigável para esses pequenos seres em desenvolvimento; é fundamental investir fortemente na intersubjetividade entre as crianças-pacientes, seus acompanhantes e os profissionais.

Rosilene comemora o prêmio. “É com carinho que compartilho a alegria dessa premiação com todos os atores do IFF/Fiocruz (usuários e trabalhadores). A tese foi tecida com vidas e vozes de pessoas muito especiais. Cada espaço de exposição (escrita ou falada) é uma oportunidade de exercer o compromisso de mostrar e discutir os dados e aprendizados oriundos da pesquisa. Agradeço a VPEIC/Fiocruz (pelo processo do concurso e premiação), aos participantes da pesquisa, ao PGSCM do IFF/Fiocruz (Programa em que cursei o doutorado) e a Dra. Maria Cecília de Souza Minayo (minha orientadora) por esse prêmio, por esse momento”.

A professora e pesquisadora do IFF/Fiocruz, Maria Cecília de Souza Minayo, orientadora de Rosilene, elogia o trabalho. “Algumas teses se destacam seja pelo ineditismo, seja pela qualidade metodológica. É o caso da premiada tese “Crianças que não veem o sol”. Rosilene privilegia cada criança dentro da dinâmica de uma enfermaria e produz vários tipos de triangulação: de olhares, interações e propostas terapêuticas, tudo vivenciado entre a dor e a esperança. O trabalho de Rosilene transpira compaixão, por isso, rigorosamente dentro do método qualitativo, que é científico, é também uma peça de humanidade que só uma instituição como o IFF/Fiocruz consegue produzir e incorporar em sua rotina de cuidados”.

Os coordenadores da PGSCM do IFF/Fiocruz, Ivia Maksud e Luiz Teixeira, parabenizam a conquista. “A Coordenação do PGSCM agradece à Fundação Oswaldo Cruz pela existência desse prêmio, que incentiva a produção contínua de conhecimento no campo da saúde. Felicitamos as queridas autora e orientadora - Rosilene Aparecida dos Santos e professora Maria Cecília de Souza Minayo - pela brilhante conquista, que fortalece a área de Ciências Sociais e Humanas em Saúde em nossa instituição com um trabalho a um só tempo sensível, teórico e metodologicamente refinados”.

O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da instituição. Clique aqui e confira o resultado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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