O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) promoveu, no dia 27/9/24, a palestra “Acessibilidade em aulas e materiais de divulgação: uma conversa necessária”, no Centro de Estudos Olinto de Oliveira (CEOO). Iniciativa do Núcleo de Equidade, Diversidade e Políticas Afirmativas do Instituto, o evento foi realizado em comemoração ao mês de Luta da Pessoa com Deficiência e contou com a participação da psicopedagoga do Centro de Apoio ao Discente da Fiocruz, Viviane da Silva Pinheiro, especialista em libras e português.
Em uma conversa informal e bem-humorada, Viviane enfatizou as dificuldades, apoiou o debate acerca do tema com depoimentos em vídeos de pessoas com deficiência, além de propor reflexão sobre medidas necessárias para promover uma sociedade mais inclusiva e acessível.
A pedagoga tratou da acessibilidade comunicacional como direito, as etapas e a metodologia de construção de materiais acessíveis, como utilização de fontes, cores, imagens, figuras, tabelas, textos, recursos e objetivos a serem alcançados. “É importante ter essa perspectiva de avaliação, discutir, revisar conceitos, trocar experiências, explorar o diálogo com diversas perspectivas, e nós construímos isso aqui. Quando a gente sai da zona de conforto, atingimos o objetivo. Eu advogo pela causa da acessibilidade, da equidade e da inclusão”, afirmou Viviane.
A psicopedagoga Viviane da Silva Pinheiro propôs reflexões. O evento na íntegra foi traduzido em libras (Foto: Fernanda Canalonga)
O debate principal girou em torno de construir ambientes acessíveis em vez da adaptação de locais, bem como de pensar o fazer para todos em detrimento do favorecimento do grupo limitado de pessoas que conhecemos. Ponderações pertinentes na sociedade.
“Se eu tenho um planejamento prévio, eu consigo fazer. Se, por exemplo, eu tiver um filho que usa cadeira de rodas, eu preciso morar numa casa acessível. Se eu tenho possibilidade de construir uma casa, eu vou pensar na acessibilidade completamente. O que é mais fácil: eu pensar na construção ou adaptar o que está pronto?”, questionou Viviane.
Equipe do Núcleo de Equidade, Diversidade e Políticas Afirmativas do Instituto
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